Aprendendo com os Erros 1929 - 2008

Aprendendo com os Erros

Aparece, no dito popular que “aprendemos com os erros do passado” e podemos observar através da continuidade de fatos, ao longo de nossas vidas, se esse ditado pode ser considerado verídico, através das diversas crises e como procedemos em cada uma delas.

O Termo “crise” tem associação as mudanças através de momentos em que se tem uma ruptura dos elementos estabilizadores habituais e é nele que há aparecimento de uma perturbação temporária dos mecanismos da regularização de um sistema.

Em 1929 houve uma grande crise no sistema capitalista devido à falta de mercado consumidor para os EUA, dificultando o processo de todo o sistema no mundo. A falta de mercado trouxe a redução da produção e conseqüentemente desemprego, trazendo consigo seu ápice com a quebra da bolsa de valores. Nesta crise houve períodos prolongados, com falências de diversas empresas e redução dos níveis de produção e consumo, uma das grande causas para esse prolongamento de crise foi o conceito neoliberal, que visava a participação dos empresários sem a intervenção do Estado nas economias, diferente da crise econômica de 2008, que tinha períodos menos prolongados, devido a consciência da presença imediata do Estado que trazia empréstimos aos empresários e comprando diversas ações das empresas para não deixá-las despencar, outro fator importante que ajudou ao fim da crise foi que em 2008 já haviam sido criados diversos organismos internacionais, como FMI (Fundo Monetário Internacional) que ajudou a amparar a economia de diversos Estados em crises, diferentemente da crise de 1929 que tinha como centro os EUA, estes emprestavam dinheiro as potências de ambos os lados envolvidas na Primeira Guerra Mundial, trazendo pressão econômica aos países envolvidos por diversas dívidas.

Mesmo que haja essas duas crises econômicas e ambas terem o efeito dominó, há diferenças no modo de controle em cada uma delas, em 2008 é evitado maiores prolongamentos da crise, diferente do acontecido em 1929 que não tinha a consciência da importância da intervenção do Estado neste momento de tanta fragilidade.